domingo, 4 de julho de 2010

Para José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Dedico este video do Youtube (tenho no meus favoritos ) ao não-engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa:

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FLVMP43GP

6 comentários:

  1. Amilcar,

    Alterei ai as etiquetas, tinhas isso td de pernas pró ar. Depois falamos, até daqui a 2 semanas.

    Abraço.

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  2. É vergonhoso que tal nódoa se tenha entranhado na nossa chefia do governo...

    Portugal é governado por uma cáfila ignorante e que faz do poder a sua sobrevivência

    Um abraço

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  3. Olha que há coisas piores ...

    Mas sinceramente isto não vai melhorar, só vai piorar. Estes caramelos em vez de acordarem com "guidelines" e seguirem a mesma politica geral... não. Andam aos S.
    Com os objectivos a variarem todos os anos assim andamos, sem rumo, a navegar ao sabor do vento.

    Olha para a pouca vergonha disto, tens o exemplo da falta de proteccionismo de Português. Daqui a uns tempos, todas as empresas "decentes" são compradas pelo estrangueiro, ou vendidas ao desbarato com caramelos a ... (enfim).

    Dai que eu diga. Politica? Não obrigado.

    PS: Pode ser uma nódoa, mas ao menos meteu-se quando deveria e como deveria num caso peculiar. Agora o problema é que não vai adiantar nada...

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  4. Eu lamento discordar do Adriano Pinho, mas se há coisa clara entre os dois grandes partidos é a concertação. No desmantelamento das prestações sociais, na precarização da legislação laboral, na outorga ao sector privado de sectores progressivamente maiores e mais sensíveis da economia, na engorda dos grandes possidentes pela realização de negócios de regime e absoluto laxismo em matéria regulatória, a partilha das tais guidelines é absoluta. Isto já nem é concordância - é coreografia. Um vira minhoto.

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  5. Sendo que, complementando o comentário anterior, a inexistência de linhas mestras comuns aos partidos de poder nunca foi impeditiva da aplicação sã de políticas públicas. Recordo-me de ter ouvido há poucos anos que a Inglaterra viveu, até Blair, com a cíclica nacionalização e privatização do sector ferroviário sempre que, respectivamente, os Trabalhistase os Conservadores chegavam ao Governo. Presumo ser acompanhado por todos os que me lerem se disser que a Inglaterra, claramente, saiu da cepa torta. A existência de posturas ideologicamente antagónicase a pura e simples assunção de que o interesse nacional não é unívoco e nem sempre se presta ao consenso é inerente à sociedade democrática. Quem pretendia o contrário, julgo recordar, era um professor de Coimbra que chegou a Ministro das Finanças...

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  6. Concordo com a primeira análise do João Vilela. De facto, esses factores ocorrem todos, quiça com as análises exteriores, ou fruto do modelo económico e social adoptado. Sob o meu ponto de vista, se é este o caminho, nada mais teríamos que fazer senão segui-lo e melhora-lo. Agora o que me incomoda profundamente é que vejo apenas seguidores, e 0 (mas mesmo 0) melhoramentos. Basta observar os prémios milionários dos gestores e o facto de o custo de vida aumentar sem parar, com os salários congelados e a inflação a subir, para sentir um certo sentimento de revolta. Mas como estamos numa nação "calma", tudo passa ao lado ... Para já.

    Várias análises poderão ser feitas sobre este tópico, desde a falta de sensatez e de sensibilidade de quem tem o poder (os accionistas e talvez os grandes gestores, não o governo, como muitos pensam ... ), até mesmo sobre o ponto de vista da ganancia que lhes deturpa a visão. Tudo se vende, tudo se compra. A lei do mercado, a qual poderá levar tudo à ruptura se não for gerido com inteligência.

    Ora, num mundo em que as participações em empresas reflectem os €€€€€ lá investidos e as empresas reflectem parcialmente o poder económico do pais ... Acho que se torna um pouco óbvio que não se pode deixar as coisas em mãos alheias, especialmente sobre o ponto de vista estratégico como as empresas vitais do pais. Mas também falta coragem por parte do paizinho (Estado) para fazer o que tem que fazer e por as empresas públicas na ordem. Quantas vezes vamos à segurança social e vemos as pessoas a passear em vez de trabalhar ? Sobre isto irei brevemente falar noutro post.

    Mas voltemos ao factor fulcral. Este é, sem dúvida um dos pontos fulcrais a meu ver, de quem está no governo. As privatizações. É bom ? Sim, no curto prazo. Ganham independência e empurram as responsabilidades para os investidores privados, tendo um encaixe financeiro no processo. No longo prazo, e sem querer ofender ninguém, só um BURRO as aceitaria. Temos o caso da venda da VIVO. Querem vender ? Apresentem uma alternativa minimamente VIÁVEL para a VIVO e falamos. A alternativa são €€€ que poderão ser investidos em muita coisa, mas não reflectem nem as sinergias usadas com a VIVO e com os accionistas nem os respectivos retornos. Deve ser das poucas coisas em que a politica serviu de alguma coisa à sociedade em geral, porque enquanto a sociedade vai de mal a pior, há idiotas que pedem eleições antecipadas ... Se bem que estou de acordo com um factor importante que ninguém está a falar. A tal concordância. Poderá haver concordância nas guidelines de mercado, fruto do que está fora e vem de fora. Mas penso que ninguém discordará que estas mesmas guidelines são ridículas e visão apenas o curtíssimo prazo, que é sempre o mesmo (AI MEU DEUS, O DÉFICE ESTÁ ALTO !!!). Como diria um amigo meu, APRENDAM A POUPAR !!

    Para concluir, e esperando que não se importem com este comentário extraordinariamente extenso, penso que falta visão para os governos de todo o mundo. Isto dito por quem acredita que este sistema económico não presta, sendo um falso sistema económico destinado a sucumbir mais tarde ou mais cedo. Basta pensar nos casos em que o Estado teve que suportar ...

    Um abraço,
    Adriano Pinho.

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