quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mais uma imolação no PSD

O PSD parece perito em eliminar os seus melhores, as suas grandes referências e em esquecer que o seu verdadeiro combate está naqueles que, repetidamente e ao longo destes 15 anos, tão mal têm feito a Portugal: os Socialistas!

Depois de Fernando Nogueira e Pedro Santana Lopes é agora a vez de Manuela Ferreira Leite perecer politicamente às mãos daqueles que deveriam combater Sócrates e o seu (des)governo.

É inaceitável que a intervenção ingénua e politicamente irresponsável de Cavaco Silva no chamado "caso das escutas" tenha tido como única consequência visível o claro prejuízo do PSD na campanha (com bastonadas de todos os lados, como se Manuela Ferreira Leite estivesse no lugar de PM e não Sócrates!). Mais uma vez - e depois dos 2 casos já referidos em cima - Cavaco é o máximo e directo responsável pela imolução de mais um candidato a primeiro-ministro do PSD!

É evidente que Manuela Ferreira Leite cometeu muitos erros tácticos - a política é, a este nível e cada vez mais (infelizmente) um jogo táctico - e que teve alguma naturalidade nas suas declarações (o que, na minha opinião, é fantástico) que objectivamente a prejudicaram ...

Tenho pena de ver que o meu Partido trata tão mal as suas grandes referências e baluartes, em prol de "vitórias" (vitoriazinhas de poderes pessoais, pequenos feudos dentro do partido) e de outras jogadas que me recuso a comentar, pela sua vil baixeza ...

Foi o caso de Manuela Ferreira Leite: uma grande Senhora, com grande Determinação, Força, Competência e Seriedade que tão bem faria a um país pobre, pobre e desacreditado!

Como é possível que Menezes possa dizer que não participou na campanha porque não foi "convidado"? Acaso é mais militante que eu ou qualquer outro que participamos nesta campanha espontaneamente e com a única e verdadeira vontade de colocar alguém competente e sério à frente deste país!?

Ter-se-á esquecido Menezes que o seu filho Luís Menezes era candidato a Deputado (e foi eleito) pelo Distrito do Porto? Não lhe ficaria bem - até por isso - estar pronto para batalha e lutar, de coração aberto - como disse repetidamente na Sic Notícias e noutros espaços, junto da direcção e das bases pela derrota de Sócrates?

Entristece-me ver que aqueles que tanto lutaram contra o "baronato" e as "elites" estão hoje a tornar-se "aristocratas" e manipuladores - nas sombras - do Partido na comunicação social!

A grande sangria do PSD neste momento é provocada por pessoas que anseiam viver à custa deste grande partido para serem "gente".

Porém, não passam de "gentalha" ...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um Requiem por Portugal

"O Nascimento do Homem Novo", de Salvador Dali

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

95 teses para não votar Sócrates (2)

48. Um primeiro-ministro que não tem categoria, não vale
49. Fazer figura de "vendedor ambulante"buma cimeira internacional é triste
50. Tentar falar inglês não sabendo - é ridículo
51. Não se pode usar neologismos com fraca pronúncia na sala oval
52. Tentar falar inglês "técnico" junto da maior super-potência mundial é servilismo
53. Ter como grandes parceiros internacionais Khadafi e Chávez é inacreditável
54. Tentar imitar Barack Obama é insólito
55. Elogiar José Eduardo dos Santos só porque é rico fica mal
56. A política lusófona foi esquecida
57. A aceitação do Acordo Ortográfico é uma prova da nossa fraqueza
58. O acordo ortográfico é a prova da nossa inferioridade cultural no universo lusófono
59. A nova fase será a colonização brasileira - na língua, na gente e na mentalidade
60. A política cultural resumiu-se, portanto, ao acordo ortográfico, à polémica do Museu Soares dos Reis e da Colecção Berardo
61. O estudo do IGESPAR que atrasou a construção do túnel de Ceuta só prejudicou o Museu Soares dos Reis e a invicta
62. O Museu Colecção Berardo só prejudica o Centro Cultural de Belém e o Estado e só beneficia o Sr. Comendador
63. O desmatelamento do Museu de Arte Popular é um crime
64. Havia dezenas (senão centenas) de sítios onde fazer o Museu da Língua Portuguesa
65. A saída de Isabel Pires de Lima representou a chegada de um ministro bem pior
66. Sócrates deve ter-se enganado no Pinto Ribeiro (deveria ser o director da Culturgest)
67. A missão Douro (da CCDR-N) não tem redimensionado o turismo no Douro na sua plena potencialidade: é preciso divulgar e preservar património e não apenas criar "camas"
68. Trás-os-Montes precisa de tudo: estradas, dinheiro e atenção
69. A litoralização do país acentuou-se
70. A legalização do aborto veio obrigar à canalização de recursos financeiros do SNS que eram bem mais úteis nos Hospitais e Centros de Saúde
71. O Norte do País tem um desemprego que chega aos 25%
72. O Aeroporto Sá Carneiro (considerado o melhor da Europa no seu escalão) foi asfixiado pelo centralismo estadualista de Lisboa
73. O Metro do Porto foi asfixiado pelo centralismo estadualista de Lisboa
74. As derrapagens de obras públicas a Norte têm mais impacto que a Sul (ex: Casa da Música, Metro, Aeroporto Sá Carneiro)
75. Mário Lino disse "jamais" a Alcochete
76. A Ota era o grande amor do PS: representava a satisfação da vasta clientela socialista (nas autarquias e na mediação imobiliária ...)
77. Mário Lino é um ministro inqualificável
78. Teixeira dos Santos fez o seu papel eficazmente - manter a ilusão de que tudo estava bem e "controlado"
79. Mirandela sofreu um acidente no seu Metro pela falta de investimento público - o TGV é muito mais importante ...
80. O TGV só vai enriquecer empresas estrangeiras e não vai desenvolver as nossas PME's
81. Não temos dinheiro nosso para pagar o TGV
82. A nossa dívida é brutal (quem não tem dinheiro, não tem vícios ...)
83. Augusto Santos Silvas adora "malhar na Direita"
84. Foi uma coisa que, aliás, fez todos os dias
85. A ideia de que os juízes tinham muitas férias e que os tribunais se iriam "desbloquear" com a redução das férias judiciais era tão infantil e ingénua ...
86. O novo "campus" da justiça é mais um exemplo de um "remendo" e não de uma reforma: umm desenrascanço bem à portuguesa (é como por um talho a funcionar numa esquadra)
87. O PGR tentou bater o pé ao governo, mas foi-se acomodando ao "sistema" ...
88. O processo "Freeport" não vai mais a fundo porque há muitas "forças profundas"
89. O novo estatuto da carreira docente do Ensino Superior (politécnico e universitário) representa a "proletarização" e a "precarização" de uma das profissões mais estratégicas ao desenvolvimento do país
90. O ensino superior público vai-se privatizando, mas deseja manter todos os vícios e virtudes do "status quo ante"
91. Usar uma política de fundações nas Universidades pode ser bom na Inglaterra e nos EUA, mas será em Portugal?
92. Manuel Pinho deu-nos algumas manchetes internacionais ao longo de 4 anos e meio
93. Severiano Teixeira quase não existiu ...
94. Em 4 anos e meio pioramos em quase todos os indicadores (défice das contas públicas, desemprego, pobreza e exclusão social, criação de empresas, desenvolvimento humano, qualidade da democracia ...)
95. Está na altura de mudar de vida! Basta!

95 teses para não votar Sócrates (1)

Tal como Martinho Lutero afixou (na Porta da Catedral de Vitemberga) as suas 95 teses contra as indulgências, também eu afixarei, na nobre porta deste blog, as 95 teses que provam a total incapacidade dos apaniguados do senhor Sócrates de tomarem conta de um país de gente de bem que deseja, acima de tudo, o progresso e a paz social.

Moreira da Maia, 25 de Setembro de 2009 (anum horribilum)


1. José Sócrates não cumpriu muito do que prometeu há 4 anos e meio
2. A mudança prometida foi uma mudança para pior
3. Depois de tantas expectativas criadas, o elenco governamental resulta num “remake” (para pior) de muitas das figuras do guterrismo (a começar pelo primeiro-ministro)
4. Os 150.000 empregos prometidos transformaram-se em 500 000 desempregos
5. Sócrates promete não aumentar impostos e aumenta
6. Nos primeiros meses de governo, o novo chefe do executivo deixa cair um dos mais emblemáticos ministros: Luís Campos e Cunha, responsável das finanças, académico independente que está contra os “mega-investimentos”
7. IVA passa de 19 a 21%; IRS e IRC também sobem
8. Portugal acaba esta aventura governativa com um défice muito superior a 2005 (alegadamente de 5% - em 2009 será de 7 %)
9. A nossa dívida externa passou de 64% do PIB (em 2005) para 100% do PIB (2009)
10. As despesas correntes primárias aumentaram
11. As contas públicas não foram consolidadas (como se viu acima)
12. O PRACE foi uma “maquilhagem” do Estado e não uma reforma
13. Os vencimentos (altíssimos) de muitos assessores e as prebendas dadas aos “boys” partidários não foram, sequer, tocadas
14. O PS domestica o “Estadão”
15. A “Reforma da Segurança Social” vai resultar, a prazo, numa diminuição das pensões de todo
16. O aumento da idade da reforma prejudica os jovens
17. Vieira da Silva garantiu compromissos sociais que, com o actual modelo de financiamento, são incomportáveis
18. Este governo não fez reformas, fez remendos
19. A maioria dos ministros foi incompetente
20. O governo não respeito as oposições
21. O governo foi arrogante
22. O governo foi autoritário e prepotente
23. O PR foi cooperante e o governo não teve a sabedoria de o aproveitar
24. O primeiro-ministro não foi capaz de tirar uma licenciatura regular
25. Como se pode pedir exigência aos outros se não é exigente consigo próprio?
26. O mito da excelência na Educação não passou de uma miragem
27. Governar contra os agentes educativos foi insensato e estúpido
28. O novo estatuto da carreira docente criou uma divisão artificial entre “professores de primeira” (titulares) e “professores de segunda” (professores)
29. O fim da remuneração dos estágios pedagógicos foi mais um dos miseráveis erros que revela o desinvestimento da formação de professores
30. A avaliação por quotas inibe o mérito
31. A avaliação de professores tendo por base a burocracia é ridícula
32. O professor ensina, não produz papéis
33. Resumir o ensino a processos burocráticos é não perceber o que é a Educação
34. O sistema de avaliação apenas tem por objectivo poupar dinheiro ao Estado com as remunerações dos professores
35. O actual modelo contribui para a estagnação e o afunilamento da carreira
36. A ministra não teve capacidade, nem inteligência para escutar e parar
37. A DREN fez um vergonhoso papel de “inquisidora-mor”
38. O secretário de estado Valter Lemos falou em “professorzecos”
39. O secretário de estado Jorge Pedreira falou em “gatos” e “ratos”
40. Na Agricultura, apenas 10% dos fundos destinados a Portugal foram aproveitados
41. Os agricultores foram resumidos a uma cambada de “subsidio-dependentes”
42. A negociação das quotas (sobretudo no peixe e no leite) trouxe modestos resultados
43. Não houve uma linha estratégica no desenvolvimento rural
44. Não houve uma linha estratégica nas pescas
45. Foram colocados na mobilidade funcionários de equipamentos tão importantes como, por exemplo, o Museu Agrícola de Entre Douro e Minho
46. Jaime Silva não teve habilidade para gerir uma pasta importante e decisiva para o desenvolvimento do país

47. Quando não se tem visão estratégica de futuro, o único horizonte é o presente

(continua ...)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

(Breve) Catálogo das Asfixias


Desde há alguns meses que Manuela Ferreira Leite criou uma simples e fantástica expressão - asfixia democrática - para descrever, de forma pungente, o modo como o tentacular polvo socialista vai tomando conta de tudo e de todos, sobretudo dos que mais se lhe opõem.

Gostaria de fazer uma breve resenha das mais conhecidas "asfixias" a que tivemos - infelizmente - a oportunidade de assistir, nos últimos 4 anos e meio:

ASFIXIA DEMOCRÁTICA
  • 7 jornalistas foram processados por José Sócrates pelo facto de fazerem uso de um dos mais basilares princípios democráticos: a Liberdade de Expressão
  • José Sócrates desrespeitou, permanentemente TODAS as oposições, dizendo até à exaustão, que os vários partidos não tinham ideias, que só pensavam em criticar o governo e que não tinham qualquer alternativa a apresentar
  • Foram afastados vários responsáveis da Administração Pública, APENAS pelo facto de discordarem das opções governamentais! Lembro apenas o caso da Directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, que foi afastada por Correia de Campos, por se recusar a alinhar em actos propagandísticos
  • A comunicação social foi ferreamente disciplinada e dividida entre "seguidista" e "rebelde" - no primeiro caso temos o DN (e a RTP), no segundo temos o "Público" (e a TVI)
  • A discordância foi transformada em ataque pessoal

ASFIXIA POLÍTICA

  • Este governo começou logo por fazer caír o "inconveniente" ministro Luís Campos e Cunha (que se opôs às grandes opções do betão e das obras públicas, como o TGV)
  • Os debates quinzenais (uma mera manobra propagandística) na AR foram transformados num mar de "soundbites" governamentais, em vez de serem um momento de esclarecimento das políticas desenvolvidas
  • Sócrates, qual Eucalipto, secou o PS ideologicamente e fez com que tudo gerasse à sua volta (no Partido e no Governo)

ASFIXIA ECONÓMICA

  • O PS tomou de assalto todas as grandes empresas deste país (públicas e mesmo privadas), por forma a colocar pessoas da confiança do Primeiro-Ministro para que este possa - "paternalmente" - controlar tudo à sua volta: Fernando Gomes (GALP), Rui Cunha (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), Luís Nazaré (CTT - até 2008), José Penedos (REN), Francisco Cardoso Reis (CP), Carlos Santos Ferreira e Armando Vara (BCP), Pina Moura (Iberdrola e Media Capital) ... etc ... etc ...

Há que ter memória e não esquecer todas estas incidências ...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Medina Carreira dixit


LC – Preferia ver Manuela Ferreira Leite à frente do Governo em vez de José Sócrates?

Medina Carreira - Eu não preferia ver. A Manuela Ferreira Leite poder trazer à política uma coisa que é essencial, que é a seriedade.

ARF – E já agora a verdade.

Medina Carreira - A verdade. Seriedade. Nós não temos seriedade na política. Isto é um espectáculo, uma aldrabice pegada. Manuela Ferreira Leite abre a boca e passado duas horas já estão duas pessoas a bater-lhe nas canelas. É o Santos Silva e o Pedro Silva Pereira. Eu nunca vi isso. Quando estive no Governo não tínhamos dois ministros para irem atacar os outros. O País está a ser gerido por medíocres.

ler aqui (Correio da Manhã)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Eleição das nossas vidas


A eleição de Domingo é a eleição da nossas vidas!

Quem se resignar a um país pobre, endividado, sem esperança e hipotecado, deve votar no PS

Quem quiser seriedade, competência e poupar hoje a pensar no amanhã, deverá votar PSD

As restantes opções são igualmente válidas, ainda que seja de referir que uma maioria de esquerda (com CDU e BE) não vai resolver os problemas do país – pelo contrário: vai agravá-los.
A(s) esquerda(s) quer nacionalizações (!) – sim repito: nacionalizações! – e a omnipresença do Estado (ainda mais) na vida do país. Se optarmos por esta via, estamos a andar para trás

Notas para reflexão:
  • Nos últimos 14 anos, o Partido Socialista governou 11 e meio
  • Em 2005, o nosso défice externo era de 65% do PIB e hoje é de 100% do PIB (ou seja, toda a riqueza nacional – a manterem-se previsões – produzida num ano!)
  • O desemprego disparou da casa dos 7%, em 2005 para muito perto dos 10% em 2009
  • A pobreza aumentou
  • Os reformados tiveram as suas pensões reduzidas pela “reforma da Segurança Social”

Votar no PS é deixar tudo na mesma!

Três razões para não votar no PS no proximo domingo..

Na verdade há muito mais do que três razões para não votar no Partido Socialista, mas eu decidi dizer só as três principais.

Razão Numero Um:
  • Caso da Faculdade Independente e Licenciatura do Primeiro-Ministro Sócrates => Como é possível um primeiro-ministro (um membro da sociedade) usar um cargo político (neste caso Ministro do Ambiente) para adulterar uma licenciatura.

Razão Numero Dois:
  • Avaliação dos professores do ensino básico e secundário => Como se pode avaliar os professores quando eles não têm condições para dar aulas; quando eles não têm controlo sobre os alunos e principalmente quando os professores (como todos os licenciados) já foram avaliados durante a sua formação. Para além disso o Senhor Primeiro-Ministro não tem moral para dizer quem deve ou não ser avaliado.

Razão Numero Três:
  • O caso da Família Soares => A família Soares, membros em destaque no Partido Socialista, estiveram envolvidos no tráfico de diamantes nas nossas ex-colónias (num futura intervenção minha neste blog falarei melhor nisso, fica prometido).


O importante é que as pessoas vão votar no proximo domingo, dia 27 de Setembro; e o Partido Socialista (PS) perca.


P.S: E que nenhum partido tenha maioria absoluta, porque, na minha opinião, todos os partidos confundem maioria absoluta com licença para ser arrogantes e não ouvirem o resto dos cidadãos.

Histórias do PSD - 35 anos

Pedro Santana Lopes e Helena Roseta, distintos dirigentes "metropolitanos" do PSD Lisboa (à data), em meados dos 80's, a confirmarem a escolha de Cavaco Silva ...

Quem diria?

domingo, 20 de setembro de 2009

Mau Sistema de Horários! :(

Ex. Srº Reitor da Universidade do Porto e Ex leitores desta Mensagem
Venho por este meio, mostrar o meu desagrado em relação ao actual sistema de Horarios Sigarra.
Sou aluno da Faculdade Ciencias da Universidade do Porto e, anteriormente, usavamos o sistema de Horários InfoCiencias. O facto é que o actual sistema de horarios sigarra é pior que o anterior da Pagina do InfoCiencias.
Honestamente, não compreendo como foi possivel mudar para o actual sistema de horarios quando o anterior ( da Pagina da InfoCiências ) era melhor e mais practico. Com o actual sistema de horarios torna-se uma tortura fazer um horário das aulas practicas. E o pior é que o sistema nem sequer funciona bem.
De modo que tenho esperança que se faça algo para mudar para o sistema anterior que era melhor e mais practico.

Obrigada e espero por uma resposta.

Dados Pessoais:
Nome: Tiago Pereira dos Santos Silva
Numero Mecanografico: c0816030
Aluno da faculdade Ciências do Porto

Lemas Fortes

Há lemas que são fortes, que incomodam, que nos fazem pensar e que angustiam muitos ...

Tal acontece com o mote da campanha de Manuela Ferreira Leite: a política de verdade.

Falar verdade, com clareza e sem receio (quanto a cálculos eleitoralistas de ocasião) tem sido a grande força de Manuela Ferreira Leite nesta campanha.

A Presidente do PSD disse, claramente:
  • Que a sua prioridade no governo é o combate ao desemprego (dando apoios às pequenas e médias empresas - nomeadamente pagando as dívidas que o Estado tem para com estas e resolvendo, de forma mais premente, os seus problemas de tesouraria, dando-lhes capacidade de investimento e de criação de emprego).
  • Que mantém a aposta no Estado Social e no Serviço Nacional de Saúde
  • Que defende mais exigência e rigor na Educação, prestigiando os Professores
  • Que é necessário tornar a justiça mais ágil e credibilizá-la
  • Qual o seu modelo de família (e que esta é a base da sociedade, sendo necessário apoiar a constituição de novas famílias)
  • Qual a sua opinião em relação às grandes obras públicas (não se podem fazer neste momento porque o país tem um endividamento de 100% do PIB)
  • A sua aposta na agricultura, no mar e na reabilitação do património

Enquanto isso, Sócrates faz uma campanha de ataque pessoal TOTALMENTE dirigida à Presidente do PSD - talvez por ter medo da sua seriedade, rigor e competência e temendo que os eleitores comecem a pesar estes factores numa lógica comparativa ... Claro - como eu o percebo!

Para terminar dizer que, tal como a "mudança" triunfou com Obama (um lema forte e galvanizador), também em Portugal, com Manuela Ferreira Leite, a "verdade" triunfará sobre o "avanço" de Portugal para o abismo (com o lema "Avançar Portugal").

sábado, 19 de setembro de 2009

E porque é fim de semana ...

Quem pode dizer que Portugal não tem mulheres belíssimas e fantásticas?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por quê votar em Manuela Ferreira Leite? (4)

  • Porque tem um currículo académico e político relevante e de qualidade
  • Porque é honesta e competente
  • Porque é determinada
  • Porque não faz política como os outros políticos
  • Porque é capaz de lutar contra grandes forças

PORQUE é, de longe, a melhor primeira-ministra que Portugal pode ter num momento em que o país vagueia, sonâmbulo, rumo ao precipício ..,

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Por quê votar em Manuela Ferreira Leite? (3)


Porque não há honestidade intelectual na avaliação das suas propostas, do seu desempenho ...

Porque os "comentadores" políticos não conseguem "radiografar" um político fora das suas circunscritas fronteiras analíticas ...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Fantástica Manuela

Manuela Ferreira Leite apresentou-se hoje - em grande forma - no "esmiuça os sufrágios", dos Gato Fedorento. Solta, descontraída e - fiel ao seu estilo - serena ao mesmo tempo.

Desde o princípio que MFL entrou em amena cavaqueira com Ricardo Araújo Pereira. Meteu-se com o entrevistador por causa das suas preferências políticas (e a propósito da questão casamento-procriação, lançando a "batata quente" de forma muito hábil) e consegiu arrancar deste membro dos "gato" alguns sorrisos indisfaçáveis.

A grande vantagem de MFL é que toda a gente tem sempre fracas expectativas em relação ao seu desempenho televisivo - e a Presidente do PSD, consciente deste seu papel de "outsider" mediática, aproveita, brilhatemente, esta vaga de fundo adversa transformando-a num trunfo a seu favor!

Este é, neste momento, um dos grandes trunfos de MFL nesta campanha: a sua argúcia política.


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Por quê votar em Manuela Ferreira Leite?

Porque é uma pessoa responsável, honesta e que tem um percurso profissional e político que lhe dão a experiência e a prudência necessária para resgatar Portugal do covil de incompetência que se abateu sobre a nossa pátria.

Além do mais, é uma figura respeitada e prestigiada na Europa e não assumirá, certamente, uma posição de caixeira viajante a vender "Magalhães" em cimeiras internacionais, nem fará favores a países mais poderosos - como agora se viu no caso TGV-Espanha.

É, acima de tudo, uma mulher determinada e que tem muita experiência política.

domingo, 13 de setembro de 2009

Debate Claro


Tivemos ontem ocasião de assistir ao debate político - entre José Sócrates (JS) e Manuela Ferreira Leite (MFL) - mais importante para o futuro do país na próxima década. Os interlocutores não podiam ser mais distintos:
  • no que JS é espectáctulo e teatralidade "comunicacional", MFL é austeridade e autenticidade.
  • no que JS é hábil politicamente, MFL é cautelosa e prudente

  • no que JS manipula, MFL fala verdade

Sobre o debate de ontem (mais de uma hora ...) gostaria de começar por dizer que José Sócrates começou mal: mostrou a sua habitual e já célebre asfixia democrática e a sua prepotência sobre Clara de Sousa ao dizer "não era isto que tínhamos combinado" ...

Julgo que, em geral, JS esteve muito nervoso (um dos pormenores que reparei é que não sabia o que fazer às mãos, estava irrequieto, tendia a franzir sobrolho e a mostrar tiques nervosos) e MFL esteve mais calma e serena.

Sócrates passsou mais de 50% do debate a falar dos governos do PSD-CDS (2 anos e meio em 15 anos de contracção económica dominada pelo PS) como se tivesse receio que se falasse na sua própria governação!

Simultaneamente - como sempre - JS esteve mais hábil e manipulador nos "truques" retóricos (é uma "lebre" compulsiva) e MFL acabou por caír nas garras destas artimanhas ...

Contudo, não nos enganemos: MFL é uma "raposa" experimentada e com "calo": desarmou Sócrates quando lhe disse que havia pressões do governo espanhol no sentido de avançar com o TGV para que Espanha viesse a beneficiar de um aumento dos seus fundos de coesão da UE ... Sócrates ficou admirado, surpreendido e lívido (MFL apanhou-o bem!)

Sócrates foi igualmente certeiro quando apanhou em falso MFL na questão das SCUT's ... MFL revelou alguma insegurança neste ponto e podia ter sido mais assertiva ...

Em geral, acho que MFL superou largamente as expectativas com que partia para este debate: mostrou mais fluência e capacidade argumentativa, não se deixou enervar pelas interrupções mal educadas e permanentes de Sócrates (muitas vezes era só para dizer "Meu Deus, Meu Deus" ...) e revelou autenticidade e, no fundo, a sua imagem de sempre: determinada, séria e credível.

JS, como sempre, esteve agressivo e contra-atacante (ainda que com um disfarce de cordeiro mal morto ou de cordeiro "zombie", como queiram), mas acima de tudo dissimulou aquele que foi o seu estilo sobranceiro de 4 anos e meio de governo ...

Julgo que ficou claro o perfil de cada um, as suas ideias contrastantes e o facto de - nunca como agora - os portugueses terem 2 perfis tão alternativos e distintos para escolher.

As melhores análises que li ao debate são da autoria do Alexandre Homem Cristo, do Afonso Azevedo Neves e de Sofia Rocha.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

As qualificações de Sócrates



É só clicar nas imagens para ver e ouvir ...
"Bem prega Frei Tomás, faz como ele diz ... Não faças como ele faz!"

Imagens Reais

Uma pauta de uma disciplina - Inglês Técnico - assinada a um Domingo!


Um cartão a agradecer o "frete" a Luiz Arouca (do privilégio de fazer a prova por "correspondência")
Há imagens tão claras que dispensam quaisquer comentários e que mostram o carácter das pessoas que se gostam de arvorar em exigentes (e moralistas) e que não passam de nódoas que devem apenas envergonhar Portugal no exterior!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lido no "Blasfémias"


Passo a citar um comentário que acho admirável

"Sou comunista e ainda há dias tive na Madeira e fiquei estupefacto com o nível de vida e de liberdade que existe na Madeira.

Até parece outro país. Tudo limpo. Organizado. Muita hospitalidade e tolerância.
Comprei o «Diário de Notícias” do Funchal e fique siderado com os ataques que fazem ao Governo da Madeira e ao seu Presidente.

Comprei também o “Garajau”, um jornal satírico, que diz do Alberto João o que o Maomé não disse do toucinho.

E outra coisa: o povo anda feliz e está contente com os seus governantes.
Aqui no Continente 9 em cada 10 querem “enforcar” o Sócrates.
Aqui, no Continente, há contínuos atentados à liberdade de imprensa e de expressão.
Há coação sobre os funcionários públicos e empresas.

O Alberto João ao pé dos socretinos é um menino do coro
…"
Júlio Costa, no "Blasfémias"

MUITO BEM!!


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Alberto João Jardim


Em Portugal - país (ainda) pequeno e (ainda) pobre de espírito - é muito mais fácil alinhar nos clichés, nas frases feitas, na hipocrisia moral do que ser arrojado, corajoso e combativo e, por que não dizê-lo, capaz de "chamar os bois pelos nomes".

Continua a ser - e tantos dizem mal da Inquisição, da PIDE e de outras forças socio-morais - a mentalidade bafienta dos ratos de sacristia que, batendo no peito, fazem hipocritamente o contrário do que defendem ...

Alberto João Jardim é o único político em Portugal que tem coragem de colocar questões essenciais e pertinentes na ordem do dia - lançando sucessivamente "avisos à navegação" numa linguagem popular (que todos entendem! mas fazem de conta ...):
  • o disparate constitucional da discriminação dos regimes de extrema direita (quando não proíbe, por exemplo, ideologias igualmente nefastas como o colectivismo ou a ideia da superioridade da classe operária - não é isso uma forma encapotada de "oligarquismo" e "racismo" social)

  • o carácter anacrónico da nossa constituição (que foi elaborada em 1975, numa conjuntura revolucionária e em pleno "embrião" de uma experiência sovietizante)- o centralismo avassalador e a mentalidade "colonialista de Lisboa" sobre o país

  • a discriminação de que a Madeira tem sido alvo sendo a região do país que mais riqueza produz (fora o empolamento dos números de Lisboa e vale do Tejo - produtora de papéis e burocratas)

E já nem falo da Madeira "antes" e "depois" de Alberto João Jardim ... a sua obra, a sua capacidade de liderança e o seu empreendedorismo fizeram de um território pobre uma das regiões com maior criação de riqueza "per capita" da UE!
Mas, claro, tal como "ninguém" gosta do Tony Carreira, do Quim Barreiros e de outros autores que, genuinamente, defendem os nossos valores e lutam pelo nosso país, Alberto João Jardim está sujeito à mais velha e familiar instituição nacional: a inveja



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O Regresso das Sondagens


Depois de - juntamente com o PS - terem sido as maiores derrotadas das últimas eleições europeias, as empresas de sondagens fizeram uma "curta pausa publicitária" (bem ao jeito deste governo socretinizante) e regressaram em força, quais avestruzes que levantam, sofregamente, a cabeça da areia, para voltarem a ditar "ex chatedra" quais as suas "expectativas" para as próximas eleições legislativas, a 27 de setembro.

E, agora, vêm "dizer-nos" que o PS vai vencer as eleições com 34% dos votos e que o PSD se fica pelos 29% ... A sondagem (do Correio da Manhã de hoje) desculpa-se com a taxa de indecisos e diz que esta poderá decidir a vitória de qualquer um dos partidos do "Bloco Central" ...

Mas sempre vai dizendo que o PS mostra "dinâmica de vitória". Gostava que me dissessem como e porquê? (Terá sido a licenciatura, os fraquíssimos resultados económicos e orçamentais, o elevadíssimo desemprego, o freeport ou o affaire Moura Guedes que deram a Sócrates e seus apaniguados essa "dinâmica"?)


1 - Não acredito que o PS vença as eleições

2 - Não acredito que a diferença entre os 2 principais partidos seja tão dilatada

3 - Não acredito que os números da participação e da "indiferença" sejam estes

4 - Acho admirável que o CDS esteja agora na 4ª posição (com 8%) quando nas Europeias as sondagens o colocavam no limiar da sobrevivência ...
Enfim ... Regressaram as fantasias e as elocubrações de tantos e de tantas cujo ganha pão passa pela mistificação destes fait divers


domingo, 6 de setembro de 2009

Eduardo Cintra Torres dixit


O PS-governo segue o mesmo caminho de Chàvez, ao perseguir paulatinamente, um a um, os seus críticos: e segue o mesmo caminho de Putin, ao construir uma democracia meramente formal, em que se pode dizer que a decisão foi da Prisa não dele, em que se pode dizer que os empresários são livres, que os juízes são livres, que os funcionários públicos são livres, que os professores são livres, que os jornalistas são livres, que a ERC é livre, etc — mas o contrário está mais próximo da verdade. Para todos os efeitos, Portugal é uma democracia formal, mas estas medidas protofascistas vão fazendo o seu caminho. Não dizia Salazar que Portugal era mais livre que a livre Inglaterra? Sócrates e Santos Silva dizem o mesmo.


Eduardo Cintra Torres, in "Público"

A Cronologia da Conspiração


Como muitíssimo bem recorda o 31 da Armada a cronologia conspirativa é esta:
  • Primeiro a "Cabala"
  • Depois, as "Forças Ocultas"

  • Mais tarde, as "Campanhas Negras"

  • E para sobremesa - a "Cilada"

O que virá a seguir?

P.S - sobre o Director do Diário da Nação (DN), se dúvidas houvesse ...


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Henrique Neto dixit


Há de facto medo no PS e na sociedade portuguesa, pelos mais variados motivos. Têm medo os empresários, de que não lhes sejam permitidos os apoios, ou os financiamentos dados a outros; têm medo os funcionários públicos, relativamente aos chefes de nomeação política; têm medo os professores, da avaliação e do ministério, avaliação necessária mas imposta; e têm medo muitos militantes socialistas de perderem os seus lugares, ou o acesso aos benefícios pessoais que retiram da actividade política. Lugares e benefícios que há muito deixaram de ser decididos pela razão do mérito e que agora são o resultado da fidelidade ao chefe.”“(…) O PS, como partido político da liberdade e do debate político e das novas ideias para Portugal, já não existe e o que há são sedes sem vida, militantes que olham a competição e a concorrência com medo, a quem permanentemente é incutida a ideia de que divergir e criticar é traição ao PS e bênção para os adversários políticos. “Quem se mete com o PS leva”, fez escola no PS.”


Henrique Neto, in "PÚBLICO", 7.02.2009


A Prisa e os Socialistas


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

António Barreto dixit


"Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu Governo. O primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas. Temos de reconhecer: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo…"

in Jornal "Público", Janeiro de 2008

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Balanço da UV 2009


Na passada semana estive presente na Universidade de Verão organizada pelo Partido Social Democrata, pela Juventude Social Democrata e pelo Instituto Francisco Sá Carneiro (tendo o patrocínio do PPE), com a direcção do Magnífico Reitor Carlos Coelho.

Por este evento passaram personalidades prestigiadas como Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto Amaral, Sérgio Machado dos Santos, Miguel Monjardino, Rui Rio, Pedro Santana Lopes, Manuel de Lemos, Suzana Toscano, Paula Teixeira da Cruz, entre muitos, muitos outros ...

Os 100 jovens quadros do PSD (e também muitos independentes) tinham um dia ocupado (em geral) da seguinte forma:
- aula às 10h
- almoço às 12.30-13h
- nova sessão de trabalho (aula ou trabalho nos vários grupos) às 14h30
- nova sessão de trabalho (aula ou trabalho nos vários grupos) às 17h30
- jantar-conferência às 20h
- a partir das 23h (trabalhos de grupo)

A UV estava organizada em 10 grupos (cada um deles com 10 membros) representados por cores diferentes: amarelo, azul, verde, beije, rosa, vermelho, laranja, cinzento, roxo, branco.

Foi uma extraordinária oportunidade de contactar com malta jovem de todo o país e de trocar ideias (fazendo também contactos).

Acho que é daquelas experiências e oportunidades únicas que temos na vida e, também, daqueles momentos que não se repetem ...

Muito Obrigado por ter sido um dos felizardos!