Moreira da Maia, 25 de Setembro de 2009 (anum horribilum)
1. José Sócrates não cumpriu muito do que prometeu há 4 anos e meio
2. A mudança prometida foi uma mudança para pior
3. Depois de tantas expectativas criadas, o elenco governamental resulta num “remake” (para pior) de muitas das figuras do guterrismo (a começar pelo primeiro-ministro)
4. Os 150.000 empregos prometidos transformaram-se em 500 000 desempregos
5. Sócrates promete não aumentar impostos e aumenta
6. Nos primeiros meses de governo, o novo chefe do executivo deixa cair um dos mais emblemáticos ministros: Luís Campos e Cunha, responsável das finanças, académico independente que está contra os “mega-investimentos”
7. IVA passa de 19 a 21%; IRS e IRC também sobem
8. Portugal acaba esta aventura governativa com um défice muito superior a 2005 (alegadamente de 5% - em 2009 será de 7 %)
9. A nossa dívida externa passou de 64% do PIB (em 2005) para 100% do PIB (2009)
10. As despesas correntes primárias aumentaram
11. As contas públicas não foram consolidadas (como se viu acima)
12. O PRACE foi uma “maquilhagem” do Estado e não uma reforma
13. Os vencimentos (altíssimos) de muitos assessores e as prebendas dadas aos “boys” partidários não foram, sequer, tocadas
14. O PS domestica o “Estadão”
15. A “Reforma da Segurança Social” vai resultar, a prazo, numa diminuição das pensões de todo
16. O aumento da idade da reforma prejudica os jovens
17. Vieira da Silva garantiu compromissos sociais que, com o actual modelo de financiamento, são incomportáveis
18. Este governo não fez reformas, fez remendos
19. A maioria dos ministros foi incompetente
20. O governo não respeito as oposições
21. O governo foi arrogante
22. O governo foi autoritário e prepotente
23. O PR foi cooperante e o governo não teve a sabedoria de o aproveitar
24. O primeiro-ministro não foi capaz de tirar uma licenciatura regular
25. Como se pode pedir exigência aos outros se não é exigente consigo próprio?
26. O mito da excelência na Educação não passou de uma miragem
27. Governar contra os agentes educativos foi insensato e estúpido
28. O novo estatuto da carreira docente criou uma divisão artificial entre “professores de primeira” (titulares) e “professores de segunda” (professores)
29. O fim da remuneração dos estágios pedagógicos foi mais um dos miseráveis erros que revela o desinvestimento da formação de professores
30. A avaliação por quotas inibe o mérito
31. A avaliação de professores tendo por base a burocracia é ridícula
32. O professor ensina, não produz papéis
33. Resumir o ensino a processos burocráticos é não perceber o que é a Educação
34. O sistema de avaliação apenas tem por objectivo poupar dinheiro ao Estado com as remunerações dos professores
35. O actual modelo contribui para a estagnação e o afunilamento da carreira
36. A ministra não teve capacidade, nem inteligência para escutar e parar
37. A DREN fez um vergonhoso papel de “inquisidora-mor”
38. O secretário de estado Valter Lemos falou em “professorzecos”
39. O secretário de estado Jorge Pedreira falou em “gatos” e “ratos”
40. Na Agricultura, apenas 10% dos fundos destinados a Portugal foram aproveitados
41. Os agricultores foram resumidos a uma cambada de “subsidio-dependentes”
42. A negociação das quotas (sobretudo no peixe e no leite) trouxe modestos resultados
43. Não houve uma linha estratégica no desenvolvimento rural
44. Não houve uma linha estratégica nas pescas
45. Foram colocados na mobilidade funcionários de equipamentos tão importantes como, por exemplo, o Museu Agrícola de Entre Douro e Minho
46. Jaime Silva não teve habilidade para gerir uma pasta importante e decisiva para o desenvolvimento do país
47. Quando não se tem visão estratégica de futuro, o único horizonte é o presente
(continua ...)
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