A silhueta do nosso bem amado país é cada vez esta:
- centralista
- macrocéfala (em torno da capital)
- desigual
- desonesta
Mais de 50 % da riqueza nacional está no Norte do País, igual percentagem do tecido empresarial, bem como o maior dinamismo e "intelligentsia" (basta falar nas Universidades do Porto, Trás-os-Montes e do Minho, para não falar nos Politécnicos e centros de investigação de excelência, como o IPATIMUP)...
Como explidar, então, tanta desigualdade e tanta humilhação ao Norte?
É fácil: pelo "nosso" complexo "aristocrático" de que, em Lisboa, não se pode produzir, mas apenas mandar, qual "caput imperii" de todo o nosso Reino...
Está na altura de fazer alguma coisa e de dizer com todas as letras BASTA!!!!
Pois ... Sugestões aceitam-se (dito por quem é do NORTE e está a trabalhar em lisboa ...)
ResponderEliminarSó digo isto:
De 4 entrevistas de emprego "filtradas" .... 1 delas era 1 empresa do Porto, 1 de Lisboa, e 2 em ambas as cidades (com pólos no Porto e em Lisboa). Em três destas entrevistas, perguntaram-me se tinha problemas em trabalhar em Lisboa. Numa delas, que tinha pólos em ambas as cidades, disseram-me que só se fosse para Lisboa teria vaga ... A outra com dois pólos, disseram-me que seria muito mais provável (90% e muitos de certeza) que ficaria em Lisboa.
Acho que está tudo dito ... Caso contrário aqui vai mais 1 extra. Grande parte das pessoas a viver em Lisboa não são de Lisboa, mas sim de outras terras (Porto, Felgueiras, etc)... Porque ? Porque trabalham mais ... (não têm os amigos ou a familia para os "desviar")...
Para já fico por aqui, já vos estou a dar muito que pensar ;).
Caro Gonçalo Marques,
ResponderEliminarDada a temática abordada, tomei a liberdade de publicar este seu "post", com o respectivo link, no
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Regionalização
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Cumprimentos
Caro Adriano
ResponderEliminarTens muita razão quando referes que não há propriamente "lisboetas" (claro que isto é uma metáfora, mas vale pelo simbolismo ...).
E também quando referes que a massa de trabalho está a Norte... é uma questão cultural e civilizacional... quando D. Afonso III decidiu instalar de forma definitiva a capital em Lisboa, traçou o destino do país - trabalhar para enriquecer a "cabeça do Império", centralizar, concentrar e engordar a máquina...
De D. Manuel I ao Marquês de Pombal e dos Liberais à República, o "monstro" cresceu e está hoje incrontrolável na sua obesidade mórbida...
É preciso fazer uma "cura de emagrecimento"... O que achais?
Um abraço desde o Reino do Norte :-)
Caro António Almeida Felizes
ResponderEliminarMuito Obrigado pela seu comentário e pelo seu interesse no nosso "blog" e nos artigos que aqui publicamos.
Felicito-vos, igualmente, pela verdadeira "cruzada" que estão a travar no vosso blog e pelo interesse dos conteúdos.
Um amigo abraço blogosférico