domingo, 23 de agosto de 2009

As próximas eleições II


O post de hoje é uma tentativa de análise ao perfil cruzado e opções políticas (por núcleos temáticos) dos candidatos principais ao cargo de primeiro-ministro de Portugal: José Sócrates e Manuela Ferreira Leite.

PERSONALIDADE
  • Enquanto José Sócrates "tirou" um curso de forma, no mínimo, desajeitada (e estou a ser tão meigo, meu Deus!), tendo inclusivamente feito cadeiras ao Domingo (!) e pede aos portugueses excelência e esforço na aprendizagem, Manuela Ferreira Leite foi considerada uma das alunas mais bem classificadas do seu Curso e recebeu uma Bolsa de Estudos da Fundação Calouste Gulbenkian

  • Enquanto José Sócrates tem uma postura plástica, artificial, de um político de "teleponto", Manuela Ferreira Leite engasga-se, gagueja, não precisa de papel à sua frente e não recorre à política espectáctulo porque tem o essencial: a competência

  • Enquanto José Sócrates é um carreirista da política e um político profissional (do qual não se conhece NADA que não seja governo-PS e PS-governo), MFL desenvolveu uma carreira técnica prossional paralela no Banco de Portugal, na Banca Privada e na docência universitária

  • Enquanto Sócrates mente e é incompetente, MFL é verdadeira, autêntica e competente

OPÇÕES GOVERNATIVAS - INVESTIMENTO PÚBLICO

  • Enquanto Sócrates opta por aumentar o endividamento de forma galopantes, com Otas's/Alcochetes, TGV's, mais betão e Auto-Estradas (apostando num modelo de obras públicas esgotado e estafado), Manuela Ferreira Leite (MFL) prefere reduzir o endividamento apostando em pequenas obras que desenvolvam a riqueza nacional (dando empreg às nossas PME's e não aos grandes consórcios internacionais e às SOMAGUE's e MOTAS ENGIL'S)

  • Enquanto Sócrates entende que o estado é o motor da Economia, MFL defende que o Estado é um árbitro, um regulador, mas não o actor principal da peça que é o desenvolvimento do país (esse deve ser das empresas e dos cidadãos)

OPÇÕES GOVERNATIVAS - IMPOSTOS

  • Enquanto Sócrates aumentou o custo do trabalho, reduzindo a nossa competitividade, MFL defende a redução da Taxa Social Única e de todas as contribuições que encareçam o custo do trabalho, aumentando a nossa competitividade externa e tornando estas prestações (descontos ao fim do mês para a Segurança Social e Saúde) mais leves para os trabalhadores, aumentando o seu poder de compra.

OPÇÕES GOVERNATIVAS - EDUCAÇÃO

  • Enquanto Sócrates humilhou os Professores, tentando que estes se sujeitassem, de forma intelectualmente inaceitável, ao chicote opressor de uma avaliação seguidista e oportunista, MFL já afirmou apostar na restauração da autoridade dos Professores, na criação de oportunidades para que estes se possam qualificar e na (re)valorização do papel da Escola junto do meio local

  • O modelo de avaliação será revisto

  • A política de exames (com mais provas e mais exigência) será revista

OPÇÕES GOVERNATIVAS - AGRICULTURA

  • Enquanto que Sócrates asfixiou e abafou os agricultores (com um péssimo ministro) , MFL pretende devolver prestígio a este sector, dando-lhe capacidade produtiva e apostas estratégicas para o seu desenvolvimento (sobretudo na capacidade exportadora)

Mas, se querem ver mesmo as diferenças, cliquem aqui e percebam que há muito mais para explorar ...


sábado, 22 de agosto de 2009

As próximas eleições I


Começo hoje uma coluna em que me proponho analisar, de forma mais ou menos pormenorizada, o próximo processo eleitoral tendente a escolher os deputados à Assembleia da República e - mais proverbial e popularmente - a próxima composição governativa.

Como sabem, estão esgotados - espero que definitivamente - 4 anos e meio de maioria absoluta, prepotente, autoritária, arrogante e ignorante de José Sócrates e da sua "camarilha" (com um apêndice discreto que dá pelo nome de Partido Socialista).

Nunca (desde o 25 de Abril de 1974), como nestes 4 anos e meio, se snetiu tanto o peso do chicote do Estatismo em Portugal. A tal ponto que os funcionários públicos temem abrir a boca por "respeitinho" ao chefe e por medo de verem as suas carreira prejudicadas por, legitimamente, discordarem - muitas vezes de forma clara e, por que não, "chamando os bois pelos nomes" (mesmo!) ...
  • O Professor Fernando Charrua foi saneado da estrutura técnica da Direcção Regional de Educação do Norte porque - e muito bem - deu à política de Sócrates e à sua própria figura o nome que esta mereciam

  • O Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho - Padre Albino Carneiro - foi insultado pela inenarrável "popota" Margarida Moreira (a mulher do tal chicote estatista na DREN). Ele que, ainda por cima, é um religioso ...

  • A Directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho foi saneada. Vários Professores foram identificados por - legitima e constitucionalmente - se manifestarem contra as políticas educativas soviéticas e autoritárias do Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues.

  • A Directora do Museu Nacional de Arte Antiga, Professora Doutora Dalila Rodrigues, uma mulher competentíssima e que é - talvez - das pessoas que mais sabe de Museus e de Cultura em Portugal, foi saneada pela anterior titular da pasta da Cultura, Isabel Pires de Lima

E tantos, tantos outros exemplos pelo país todo desta vaga de terrorismo de Estado, em que se usa o poder e a influência sobre a vida profissional das pessoas para as obrigar a pensar pela única cabeça possível: a do Estado macrocéfalo e tentacular, feito propriedade e refém dos absolutos senhores do poder - os Socretinos!

A isto chama-se claustrofobia e asfixia democrática. É com que tenhamos memória!

Independentemente do partido ou convicções políticas que cada um tenha, o essencial é desmascarar estes canalhas, removê-los do poder a todo o custo e votar contra o actual PS!

Continuaremos a analisar, com alguma "malha fina", as incidências deste processo eleitoral


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Aljubarrota - 624 anos


Comemora-se hoje um dos mais importantes momentos da História da nossa amada Pátria

O dia em que Castela percebeu que ... não éramos mais "uma" província!

Foi em Aljubarrota, em 14 de Agosto de 1385

O "low cost" ou o "barato sai caro"


Venho por este meio e "antes da ordem do dia" dizer aos nossos fiéis e prezados leitores que a inactividade deste blog - que explicaria, em primeira instância pela nossa bem amada "silly season" - se deve, antes de mais, à presença do colectivo "Verdades Portuguesas" em Terras de Sua Majestade, mais concretamente em Londres.

Passo, em seguida, para a narração de um insólito episódio que se passou com este grupo no Aeroporto de Stansted e que envolveu a companhia aérea Ryanair (a famosa companhia low cost "com as mais baixas taxas do mercado", como sempre gosta de nos lembrar).

No momento em que nos preparávamos para, depois do "check-in", carregar as nossas malas no voo que nos traria de regresso a Portugal (voo ryanair 8347, dia 8 de Agosto pelas 18.30h), somos informados no balcão "ryanair" (por um funcionário que nem sequer era desta companhia aérea) que dos 6 lugares que estavam RESERVADOS e PAGOS desde 11 de Abril de 2009 (portanto 4 meses antes, sem qualquer informação posterior da Companhia) apenas 3 pessoas poderiam ocupar o seu lugar no avião porque TODOS vieram reclamar os seus lugares e ninguém desistiu ...

A minha primeira reacção foi ficar atónito e perplexo - para não dizer revoltado e com uma enormíssima vontade de desconsiderar a educação que me foi dada pelos meus pais neste tipo de situações - perante esta situação ... Como era possível que, se todos apareceram, não houvesse lugares para quem pagou o seu voo com antecipação????

Explicações da Companhia:
  1. A Companhia recorreu ao "overbooking" (prática pelos vistos usual, mesmo em companhias "high" cost) - ou seja: vendeu mais lugares (que se traduzem em bilhetes) do que aqueles que tinha disponíveis no avião.

  2. A Companhia deu prioridade a quem fez o "check-in" online - quando até ao final do mês de Abril (mês em que fizemos a reserva) davam, ainda, a possibilidade deste poder ser feito no aeroporto (de modo tradicional).

Resultado de tudo isto:

  • Apenas o Miguel e Tiago Santos Silva (o Amílcar Azevedo do "Verdades Portuguesas"), bem como a Salomé Neves embarcaram

  • Eu, o Adriano Pinho e o (André) Morais tivemos que ficar no Aeroporto e esperar 24 horas por outro voo

Se querem saber qual o próximo episódio desta "saga" esperem pelo próximo post