O post de hoje é uma tentativa de análise ao perfil cruzado e opções políticas (por núcleos temáticos) dos candidatos principais ao cargo de primeiro-ministro de Portugal: José Sócrates e Manuela Ferreira Leite.
PERSONALIDADE
- Enquanto José Sócrates "tirou" um curso de forma, no mínimo, desajeitada (e estou a ser tão meigo, meu Deus!), tendo inclusivamente feito cadeiras ao Domingo (!) e pede aos portugueses excelência e esforço na aprendizagem, Manuela Ferreira Leite foi considerada uma das alunas mais bem classificadas do seu Curso e recebeu uma Bolsa de Estudos da Fundação Calouste Gulbenkian
- Enquanto José Sócrates tem uma postura plástica, artificial, de um político de "teleponto", Manuela Ferreira Leite engasga-se, gagueja, não precisa de papel à sua frente e não recorre à política espectáctulo porque tem o essencial: a competência
- Enquanto José Sócrates é um carreirista da política e um político profissional (do qual não se conhece NADA que não seja governo-PS e PS-governo), MFL desenvolveu uma carreira técnica prossional paralela no Banco de Portugal, na Banca Privada e na docência universitária
- Enquanto Sócrates mente e é incompetente, MFL é verdadeira, autêntica e competente
OPÇÕES GOVERNATIVAS - INVESTIMENTO PÚBLICO
- Enquanto Sócrates opta por aumentar o endividamento de forma galopantes, com Otas's/Alcochetes, TGV's, mais betão e Auto-Estradas (apostando num modelo de obras públicas esgotado e estafado), Manuela Ferreira Leite (MFL) prefere reduzir o endividamento apostando em pequenas obras que desenvolvam a riqueza nacional (dando empreg às nossas PME's e não aos grandes consórcios internacionais e às SOMAGUE's e MOTAS ENGIL'S)
- Enquanto Sócrates entende que o estado é o motor da Economia, MFL defende que o Estado é um árbitro, um regulador, mas não o actor principal da peça que é o desenvolvimento do país (esse deve ser das empresas e dos cidadãos)
OPÇÕES GOVERNATIVAS - IMPOSTOS
- Enquanto Sócrates aumentou o custo do trabalho, reduzindo a nossa competitividade, MFL defende a redução da Taxa Social Única e de todas as contribuições que encareçam o custo do trabalho, aumentando a nossa competitividade externa e tornando estas prestações (descontos ao fim do mês para a Segurança Social e Saúde) mais leves para os trabalhadores, aumentando o seu poder de compra.
OPÇÕES GOVERNATIVAS - EDUCAÇÃO
- Enquanto Sócrates humilhou os Professores, tentando que estes se sujeitassem, de forma intelectualmente inaceitável, ao chicote opressor de uma avaliação seguidista e oportunista, MFL já afirmou apostar na restauração da autoridade dos Professores, na criação de oportunidades para que estes se possam qualificar e na (re)valorização do papel da Escola junto do meio local
- O modelo de avaliação será revisto
- A política de exames (com mais provas e mais exigência) será revista
OPÇÕES GOVERNATIVAS - AGRICULTURA
- Enquanto que Sócrates asfixiou e abafou os agricultores (com um péssimo ministro) , MFL pretende devolver prestígio a este sector, dando-lhe capacidade produtiva e apostas estratégicas para o seu desenvolvimento (sobretudo na capacidade exportadora)
Mas, se querem ver mesmo as diferenças, cliquem aqui e percebam que há muito mais para explorar ...
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