Mas gostaria de perguntar com sinceridade a todos: alguém ficou?
O problema é exactamente esse: é que, em Portugal, situações destas já não surpreendem ...
"Conversas" (?) como as que Lopes da Mota (Presidente do Eurojust) terá tido (segundo o processo disciplinar que Pinto Monteiro e o Conselho Superior do Ministério Público lhe moveram acaba por indicar) com os procuradores responsáveis pelo caso "Freeport" são um "deja vu" para quem já viu cenas semelhantes nos corredores mediáticos, do poder (central e local) e noutros "carnavais".
Para além de considerar lamentável esta atitude por parte de um magistrado (que, pelo menos, deveria parecer independente) o que mais me entristece é o que isto revela da situação em que o país se encontra: canceroso
Quando se desiste da seriedade, da ética e da transparência e se "contornam" e "fintam" as instituições para tentar "desenrascar" um amigo apertado (que por acaso - só por acaso -até é o PM), tudo pode acontecer ...
Portugal precisa de um golpe de estado cultural, que destrone a mediocracia e a lixeira em que vivemos.
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