Para além de já sabermos que o Magalhães não é - nem nunca foi - o primeiro "portátil português" (já que é o famoso "Classmate" da Intel), acrescentamos ao novo "rol" das surpresas (só para quem não conhecer o "modus operandi" deste governo) o facto do software - que deveria servir para ensinar Língua Portuguesa às crianças - estar repleto de erros ortográficos e de imprecisões gramaticais.
Nada de surpreender, porém, quando já se percebeu que a maioria das coisas que nos dizem que vão ser feitas são, na realidade, fantasias e anúncios. Mas o principal problema deste caso Magalhães está na minha opinião, nos seguintes pontos:
- No facto de se ter promovido, por via oficial (ou seja, do Ministério da Educação), um conjunto de aplicações pedagógicas sem o mínimo rigor científico, nem linguístico.
- Na promoção internacional de um produto que se afirmou, à boca cheia, ser português e que foi apresentado, vergonhosamente, em cimeiras informais da UE e junto de grandes democratas, como Chávez
- Para além disso, há ainda o aspecto plutocrático: a empresa JP Sá Couto encontrou na comercialização deste produto uma verdadeira (não galinha) mina de ouro!
Resumindo:
- Os actuais responsáveis do Ministério da Educação são uns incompetentes
- A vigarice é promovida internacionalmente e traz descrédito para Portugal
- O novo acordo ortográfico parece já trazer o pano de fundo da mediocratização da língua
Partilho inteiramente da opinião expressa por Octávio Teixeira no programa da Antena 1 "Conselho Superior", na passada quinta-feira.
Mas tudo parece normal vindo de uma cáfila de incapazes e de um M.O que Manuela Ferreira Leite descreveu muito bem:
"estamos perante um longo intervalo publicitário"
Apetece-me mudar de canal!
O que não invalida, se me permite que Manuela esteja a recuperar no discurso quanto ao investimento público até aqui era só asneiras.
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Caro Carlos Santos
ResponderEliminarSim, há de facto uma melhoria. E esse salto qualitativo resulta das consultas que a líder do PSD tem feito junto de organizações várias: CAP, Movimentos Sindicais, auscultação de responsáveis de PME's no fórum "Portugal de Verdade" e agora as comunidades emigrantes
Como diria julgo que Unamuno, "el camino se hace caminando"