Foi há já 25 anos (feitos ontem) que partiu José Carlos Ary dos Santos. A sua poesia é de uma sublime argúcia e de uma soberba crítica. Se Luís de Camões é o nosso poeta épico, Padre António Vieira é o "imperador da Língua Portuguesa" e Fernando Pessoa é o nosso "poeta fingidor", Ary dos Santos será mais conhecido entre nós como o poeta das canções.
Falecido a 18 de Janeiro de 1984 (vídeo aqui), legou os direitos da sua obra e o seu espólio literáiro ao Partido Comunista Português, que publicou - sob o signo da editorial "Avante" a sua obra poética completa.
As efemérides e as datas mágicas são sempre uma oportunidade para revisitarmos as grandes figuras e Ary dos Santos merece ser (re)visitado, conhecido e lido. Destaco a sua parceria com Fernando Tordo nas letras das belas músicas "Tourada" (1973) e "Cavalo à solta" (1974). A composição do espetacular poema "Desfolhada Portuguesa" (1969), superiormente interpretado por Simone de Oliveira. Para Carlos do Carmo, compôs "os Putos" (1978); "Lisboa, menina e moça" (1976). J.C Ary dos Santos compôs ainda para Amália, de quem era amigo e admirador e para Tonicha.
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