"Não há GPS para a crise, temos de nos guiar pelas estrelas, o problema são as nuvens" Teixeira dos Santos
Depois desta frase genial de Fernando Teixeira dos Santos, que julgo fará roer de inveja Maya, Paulo Cardoso e Miguel de Sousa, pouco me resta acrecentar. A frase é, por si só, evidente: Portugal vai procurar a resposta para a crise regressando (uma vez mais) ao seu passado multissecular de civilizador e descobridor para reiventar uma técnica que parecia perdida no tempo - a navegação astrnómica!
Sim, caros amigos! A arte de bolinar já não nos basta! Precisamos de algo mais metafísico, mais espiritual, deixando que o Ministro de Estado e das Finanças seja o nosso "guru" ... Deixemo-nos levar, portanto ... Mas cuidado com as nuvens!
O problema é este: Portugal está necessitado do seu "momento zen"! Não sei se será ao género do "show" de John Stewart e Steve Colbert, mas falta criatividade e magia aos nossos políticos para fazer saír Portugal de um abismo cada vez mais próximo.
Um sugestão: vamos fazer como no nosso PC: Hibernar (suspender), Reiniciar ou Encerrar?
Como patriota que sou (com pouca disposição para fazer desaparecer todo este legado histórico e, tendo em conta que, agora, já nem a Espanha nos quer) eu diria que, ou recomeçamos isto tudo de novo (mandando vir para cá, não borgonheses e leoneses, mas talvez tibetanos e alguns judeus empreendedores), ou hibernamos (como os ursos, no inverno e acordamos na primavera encantados com a nossa gastronomia!). Aceitam-se votações!
O poder judicial e os tribunais que investiguem e taixem os negócios ilícitos e as lavagens/branquamentos de dinheiro! Apanhem, prendam e julguem os culpados! BPN e BPP? Nacionalização dos mesmos? Porque não extinção? Só quando a Justiça e os seus orgãos acordarem e começarem a agir contra esta criminalidade barata, Portugal emergirá economicamente e sairemos desta crise, que a adivinhar, até 2013 será profunda!
ResponderEliminarCaro Silvestre
ResponderEliminarPara essa "moralização" de que falas, o país tem que voltar a acordar de cara lavada. Nesse sentido, acho que precisamos de parar para pensar (coisa que fazemos pouca nesta sociedade do instante) e "reiniciar" a nossa alma nacional.
Temos que (re)inventar Portugal
Como não há uma limitação às opções, votei nas 3, assim pode ser que tenhamos mais sorte.
ResponderEliminarCaro Luís
ResponderEliminarDeixa-me que te diga, com toda a amizade, que a tua opção é exactamente o que o país não precisa: estar de bem com Deus e com o Diabo!
O País precisa de uma ruptura com tudo o que temos visto até agora! Nem que seja preciso fazer "sangue"!
Reinicie-se Portugal!
Como sempre, sou um pouco mais radical que o normal... Já me disseram que sou muito binário, e de facto, sempre oscilei entre o 0 e o 1. No entanto, neste caso, a minha opinião é simples, e divide-se em duas alternativas:
ResponderEliminarÉ impossível dar a volta a este pais a menos que os olhos de TODOS se abram e vejam que é possível ser melhor, que é possível melhorar este inferno abrasador em que vivemos, e trabalhar para tal. Mas esta é apenas uma das condições... A segunda, é que deixem de ser uns cães egoístas (desculpem-me os elogios) mais interessados em encher o umbigo do que em melhorar o pais. Como dizia... é impossível.
Então perguntam-se... Qual é a segunda opção ? Simples... Já está mau ? Então deixemos ficar mal ou ainda pior (como aqueles que enchem o umbigo querem). Quando baterem no fundo, perceberam o que andaram a fazer...
Dadas as alternativas, o meu voto é simples. DESLIGAR.
Caro Adriano
ResponderEliminarCompreendo a tua revolta ... Mas acho que isto está quase no charco e urge fazer alguma coisa ...
Desligarmo-nos desta mediocridade e desta falsidade sim! Mas para ligarmos o quê? E a quem?
Gente boa e pura precisa-se. Um grande abraço
Mas a minha opção não era para agradar a gregos e troianos. O que eu queria dizer é que não me pareça que exista uma solução única.
ResponderEliminarHá coisas que são necessárias desligar (autismo do governo por exemplo), outras que se devem re-iniciar (o sistema de avaliação dos professores, etc.) e outras que não seria mau hibernar (aumento do défice, do desemprego, ...)
Ainda assim há coisas que valem a pena manter ligadas, como por exemplo... hmmm, só um segundo, está mesmo debaixo dos dedos. Eu vou lembrar-me.
Ah! Já me lembro, não, foi-se.